Um acto, uma acção, um gesto ou mesmo uma simples palavra inútil... Tudo me faz reviver o ano que tivemos, me faz crer que nada é passado e elimina a dor de despedida que um dia tentei pôr em nós.
Critico-me por ter investido na busca de reviver e melhorar passados memoráveis, critico-me por me ter prendido demais, critico-me por te ter perdido uma segunda vez, mas ainda mais me critico por não conseguir ser a mesma sem ti e por seres em todas as ocasiões o meu porto de abrigo.
Odeio não te conseguir esquecer, odeio não conseguir ver com exatidão todo o sofrimento que causaste, mas adoro a pessoa em que me tornaste, no que me fizeste ver e aprender.
Hoje sinto-me perdida, dou por mim a percorrer as ruas sem rumo sozinha, é raro o que faz sentido, embora tenha esperança. Esperança que sruja uma luz ao fundo do tunel que me ajude a equilibrar o barco e a remá-lo para zonas de marés calmas.
Com o instinto de sobrevivencia, encarando um e um só dia, talvez haja um dia que me faça sorrir... Talvez um dia!